
Bem, quem começa, então ??? Eu !
Na medida do possível assisto espetáculos de dança. Ossos do ofício.
Inúmeras vezes me perguntei se, em algum momento no processo de composição da obra, o artista preocupou-se com o público. Se em algum momento pensou-se no cidadão que, despojado de teorias e teoremas, entra no teatro para assistir um espetáculo de dança porque deseja de alguma forma ser contaminado pela obra, pelo assunto, pela situação, por alguma coisa relacionada ao espetáculo, certamente. Falo isso, porque diversas vezes me senti excluída da obra que assistia.

Nem posso dizer que não vai doer porque vai doer sim, e bastante.
Até quando vamos adiar esta conversa ?
Podemos ou não dar conta dos problemas que nos afligem ? Ou deixaremos o assunto nas mãos de gestores, programadores, curadores, intelectuais, pesquisadores, acadêmicos, o vendedor de pipoca, o deputado X, o vereador Y...?
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